(Provocação feita pelo colega de artes “Poeta do Horizonte” – https://www.poetadohorizonte.art.br)

Doutrina dura que petrifica a alma,
impedindo que a mesma se livre,
na falsa ilusão de arbítrio,
grilhão de seres na sede de poder.
Indignação semeada como elos,
para um grupo de “paz e amor”,
em sementes de puros espinhos,
a espera de um fiel salvador.
Solúveis como pó no tempo,
mal utilizado, mal representado,
embriagado pela dor e medo,
de um amanhã sem viver o hoje.
Salgando os campos seus e de outros,
a espera de uma rica fartura,
em ciclos de contínuas torturas,
fugindo de sombras e reflexos.
Inalam verdades fáceis permitidas,
onde a culpa sempre é de outro,
escreve e pronunciam palavras como ouro,
em suas fantasias de bobos e tolos.
Princípios belos que tentam resistir,
ao tempo, ao malho, as distorções,
pensamentos que se fixam então,
e assim não ensinam ao coração.
Algozes daqueles que entendem e tentam,
inimigos daqueles que em verdade vivem,
poder ser é ser não bem quisto,
ainda mais se fora dos moldes previstos.
Zunindo então sem seus caminhos seguem,
dissipar o calor que acalenta jamais,
então quem diria se eles pudessem
dissipaz, a palavra, a semente, a cura e a paz.
Obs.: Usando a primeira letra de cada estrofe, desmembrei a palavra título da provocação.